Biodiversidade e Bioprospecção
O território brasileiro abrange uma das maiores diversidades de vida no planeta, o que o torna alvo de grandes interesses na utilização econômica desses recursos. Com o desenvolvimento da biotecnologia, observa-se que, quanto mais rica a biodiversidade, mais produtos variados poderiam ser desenvolvidos a partir dessa exuberância, principalmente em termos farmacológicos.
Conforme o artigo 7º da Convenção sobre a Diversidade Biológica, celebrada na Conferência sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio-92, a biodiversidade é definida como a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo diversos ecossistemas terrestres, aquáticos e marinhos. Compreende também todas as interações ecológicas de que fazem parte a diversidade dentro e entre espécies e de diversos ecossistemas. A biodiversidade abrange todos os recursos vivos da superfície da Terra e, sendo essencial para a humanidade, pode ser considerada como um conjunto de riquezas, um patrimônio natural de uma nação ou de um continente.
A indústria farmacêutica vem, paulatinamente, retomando o entendimento de que a cura de milhares de enfermidades humanas pode estar nos produtos extraídos dos recursos naturais e biológicos das diversas florestas tropicais e de outros ecossistemas. A grande demanda pela procura de bioativos de relevância terapêutica proveniente dos recursos naturais, impulsionou a atividade de bioprospecção que pode ser definida como o método de identificar, isolar, avaliar e explorar, sistemática e legalmente, a diversidade de biomoléculas em determinado organismo e/ou ecossistema, tendo como objetivo principal a busca dos recursos genéticos e bioquímicos para fins comerciais.
Como evidência dessa demanda, avalia-se que um terço dos medicamentos de maiores prescrições e vendas mundialmente são originados da biodiversidade, chegando, no caso de antibióticos e medicamentos para o tratamento de câncer, ao patamar da ordem de 70%.
A Phytoplenus, além de estar integralmente aderente à política de preservação da biodiversidade brasileira, utiliza somente matéria-prima vegetal de fonte de recursos ambientais renováveis, promovendo e investindo nas atividades de bioprospecção de novos bioativos para compor sua gama de produtos diferenciados.
Tecnologia Extrativa
O processo biotecnológico da Phytoplenus consiste, resumidamente, no isolamento de componentes moleculares de um organismo vivo, ou seja, de plantas medicinais existentes na biodiversidade brasileira, que são biomoléculas com atividade de interesse terapêutico, a serem utilizadas, notadamente, no reparo de lesões de pele em seres humanos, entre outras aplicações terapêuticas.
O processo de isolamento de bioativos desenvolvido pela Phytoplenus tem a finalidade de retirar, da forma mais seletiva e completa possível, as substâncias e/ou frações de bioativos contidos na droga vegetal, por intermédio de conjugações de complexos moleculares que encapsulam e solvatam seletivamente tais bioativos de interesse. Esse processo separa, quantitativa e qualitativamente, os componentes de interesse, de forma rápida, simples e de baixo custo.
A Tecnologia Phytoplenus possui inúmeras vantagens frente aos métodos convencionais de extração, em muitos dos quais são frequentes as perdas de compostos bioativos por processos de oxidação, principalmente ocasionado pela ação da temperatura e do oxigênio.
O processo de isolamento dos bioativos da matéria-prima vegetal utilizado pela Phytoplenus é amplamente controlado, o que evita as reações de oxidação e degradação, bem como resulta em preparados de alta diversidade bioquímica importante para o sinergismo molecular e para a ação terapêutica.
Controle de qualidade
A qualidade dos produtos da Phytoplenus é garantida por um Laboratório de Controle de Qualidade primorosamente equipado com as mais avançadas tecnologias analíticas para a realização dos ensaios físico-químicos e cromatográficos.
As matérias-primas vegetais e os extratos produzidos pela Phytoplenus são criteriosamente analisados quanto à composição e ao conteúdo de bioativos de relevância terapêutica. Técnicas cromatográficas como a Cromatografia de Camada Delgada (TLC) e a Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) são utilizadas para a caracterização e a quantificação dos bioativos de interesse para os produtos da Phytoplenus.
Toda a documentação de Qualidade, inclusive os certificados de análise emitidos pelo Laboratório de Qualidade da Phytoplenus, segue a legislação sanitária vigente e as Boas Práticas de Fabricação (BPF), garantindo a qualidade e a rastreabilidade dos produtos da Phytoplenus.